sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O louvor em nossa vida diária


Na reunião do Conselho Nacional em outubro de 2009, reunião na qual fazíamos o planejamento para o ano de 2010, recebemos a seguinte palavra: “Eis que vem sobre as montanhas um mensageiro de Boa Nova, alguém que anuncia a felicidade. Celebra as tuas festas, ó Judá, cumpre teus votos!” (Na 2, 1a). A moção que tivemos na época era a de reafirmarmos os votos que tínhamos feito ao Senhor, reafirmar as promessas que havíamos feito por amor a Jesus. Mais recentemente, orando pelo XXIX Congresso Nacional da Renovação Carismática, fomos levados a meditar o versículo 2 do salmo 64: “A vós, ó Deus, convém o louvor em Sião. É a vós que todos vêm cumprir os seus votos”.

Imediatamente, entendemos o que o Senhor estava querendo nos dizer. Muitos de nós fizemos o voto de louvar a Deus todos os dias, comprometendo-nos com o louvor como estilo de vida e, depois de um tempo, esquecemos dos votos, voltando à murmuração, esquecendo de começar cada dia de nossa vida com, pelo menos, 10 minutos de louvor, como havíamos prometido.

Essas duas passagens são como uma nova oportunidade que Deus está nos dando para retomarmos o louvor e cumprirmos para com Ele os nossos votos a fim de que possamos ser os recipientes da Boa Nova, da felicidade que Ele tem preparada para nós. Lembremos de Apocalipse 5, que fala de miríades de miríades, milhares de milhares de santos que cantam a glória Daquele que se assenta no trono e do Cordeiro.

Quando louvamos e glorificamos a Deus, quando nos prostramos em louvor e adoração diante do Cordeiro, multidões de anjos e de santos oram conosco. Então, o Cordeiro que é o doador do Espírito Santo, força, poder e alegria na nossa vida, inaugura para nós um novo tempo. Nesse mesmo dia em que orávamos com o Salmo 64, fomos lembrados de que o grande louvor a Deus é a Missa, onde celebramos a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo e oferecemos o seu sacrifício expiatório ao Pai, em louvor e ação de graças. A moção que recebemos foi a de fazermos o possível para participar da Missa diariamente, para louvar ao Senhor e ofertar junto com Jesus, no altar, a nós mesmos, nossas famílias, nosso trabalho e todas as pessoas que fazem parte de nossas vidas e as que nos pediram oração, porque na Missa o sacrifício expiatório de Jesus é renovado e assim serão renovadas todos os dias a salvação e a libertação em nós, todos os dias seremos libertos e salvos, todos os dias o mal será derrotado e destruído.

A Jesus foi dado todo o poder nos céus e na terra, e ao renovar a sua paixão, morte e ressurreição, o mal é novamente subjugado e Jesus toma a si os destinos das nossas vidas como Senhor absoluto. O poder do sangue derramado por Jesus, na cruz, é atualizado e nos abre caminho novo, nos reconcilia com Deus e com sua vontade. A Missa é um grande louvor a Deus.

A nota de rodapé da página que comenta sobre Apocalipse 5, trecho que narra o grande louvor dos resgatados, diz que a liturgia divina estende-se por ondas a toda a criação, pois a plenitude da glória divina foi assegurada pela Redenção. Temos então um cântico novo, o cântico do Novo Testamento.

Aqueles que, por residirem em locais onde não há Missa diária, ou que por motivo de horários incompatíveis com o seu trabalho não puderem participar da Missa diariamente, ou outro motivo alheio a sua vontade, deverão substituir a Missa pelo sacrifício do louvor, fazendo um esforço consciente para não murmurar, para seus lábios não pronunciarem nada de perverso, para que sua língua não profira mentira, para que de sua boca só saiam palavras boas, só ação de graças e louvor. Ao fazermos isso, estaremos declarando Jesus Cristo como o Senhor de nossas vidas e o mal se afasta quando Jesus Cristo chega como Senhor e Rei.

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